Programa de itinerâncias da 34ª Bienal

07 Apr 2022
Vista de escultura da série Corte seco (2021), de Paulo Nazareth, na 34ª Bienal de São Paulo. Obra comissionada pela Fundação Bienal de São Paulo para a 34ª Bienal. © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Começa em abril de 2022 o Programa de mostras itinerantes da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. O site da 34ª Bienal traz agora uma área exclusiva que mostra os detalhes das exposições, cidade a cidade. Para 2022, as mostras itinerantes foram pensadas a partir de enunciados: objetos ou elementos imateriais utilizados pela curadoria para reunir obras e artistas, criando eixos temáticos sem reduzir, no entanto, as interpretações a uma leitura única.

São Luís (MA)

Este ano, a primeira cidade a receber a itinerância é São Luís (MA), com exposições no Centro Cultural Vale Maranhão e na Casa do MaranhãoO recorte da mostra exibido na cidade foi organizado a partir do enunciado Retratos de Frederick Douglass e a exposição ficou aberta de 12 de abril a 12 de junho. Saiba mais! 

Campinas e São José do Rio Preto (SP)

As cidades de Campinas e São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, também tiveram exposições das itinerâncias. Quem conferiu a mostra no Sesc Campinas encontrou obras dos artistas Abel RodríguezAdrián BalsecaAlice ShintaniE.B. ItsoFrida OrupaboGala Porras-KimGustavo Caboco, Hanni KamalyJaider EsbellSeba CalfuqueoSung Tieu e Victor Anicet, que se relacionam com o enunciado Cantos Tikmũ’ũn.

Sesc Rio Preto, por sua vez, recebeu obras associadas a dois enunciados diferentes: A imagem gravada de Coatlicue e Hiroshima mon amour de Alain Resnais, com trabalhos de Claude CahunDaiara TukanoGala Porras-KimHaris Epaminonda, Jungjin LeeMariana Caló e Francisco QueimadelaMarinella SenatoreMelvin MotiUýra e Victor Anicet.

Campos do Jordão (SP)

É a primeira vez que o programa chega a Campos do Jordão (SP), com abertura em 29 de junho no Palácio Boa Vista. A iniciativa foi viabilizada por uma parceria com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria do Governo e da Secretaria de Cultura e da Economia Criativa.

O recorte da mostra que esteve em Campos do Jordão foi organizado a partir do enunciado Cantos Tikmũ’ũn, com trabalhos dos seguintes artistas: Alice Shintani, Ana Adamović, Anna-Bella Papp, Daiara Tukano, Eleonore Koch, Jacqueline Nova, Luisa Cunha, Noa Eshkol, Regina Silveira, Seba Calfuqueo e Victor Anicet.

Belo Horizonte (MG)

Em Belo Horizonte, a mostra é organizada a partir de três enunciados, O sino de Ouro Preto; Os retratos de Frederick Douglass e A ronda da morte de Hélio Oiticica, com trabalhos de Ana Adamovic, Andrea Fraser, Anna-Bella Papp, Arjan Martins, Clara Ianni, Daiara Tukano, Daniel de Paula, Eleonore Koch, Jaider Esbell, Lothar Baumgarten, Lydia Ourahmane, Neo Muyanga, Nina Beier, Noa Eshkol, Paulo Kapela, Regina Silveira, Seba Calfuqueo e Tony Cokes. De 05 de julho até 25 de setembro, você pode conferir a mostra no Palácio das Artesexposição foi viabilizada através de parceria da Fundação Bienal de São Paulo com a Fundação Clóvis Salgado, por meio da APPA Arte e Cultura.

Fortaleza (CE)

Em cartaz de 06 de setembro a 04 de dezembro, a mostra itinerante em Fortaleza (CE) ocorre no Espaço Cultural Unifor e foi viabilizada através de parceria com a Fundação Edson Queiroz. Partindo dos enunciados Cantos Tikmũ’ũnA imagem gravada de Coatlicue e Hiroshima mon amour de Alain Resnais, a exposição conta com obras de Alice Shintani, Daiara Tukano, E.B. Itso, Frida Orupabo, Gala Porras-Kim, Gustavo Caboco, Jaider Esbell, Jungjin Lee, Melvin Moti, Seba Calfuqueo e Victor Anicet.

Belém (PA)

Pela primeira vez no Pará, a exposição em Belém conta com trabalhos de Alice Shintani, Claude Cahun, Gala Porras-Kim, Haris Epaminonda, Jungjin Lee, Melvin Moti, Naomi Rincón Gallardo e Uýra no Solar da Beira e a escultura de luz de Marinella Senatore no Mercado Ver-o-Peso, sob os enunciados A imagem gravada de Coatlicue e Hiroshima mon amour de Alain Resnais. A mostra vai de 29 de setembro a 20 de novembro e foi viabilizada com o apoio cultural da CODEM – Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana, Prefeitura de Belém, bem como com a SECON – Secretaria Municipal de Economia e a FUMBEL – Fundação Cultural do Município de Belém.

Santiago (Chile)

Inaugurando o programa de mostras itinerantes no exterior, a cidade de Santiago (Chile) recebe peças de Adrián Balseca, Alfredo Jaar, Alice Shintani, Frida Orupabo, Gala Porras-Kim, Gustavo Caboco, Hanni Kamaly, Jaider Esbell, Joan Jonas, León Ferrari, Noa Eshkol, Seba Calfuqueo e Victor Anicet, com trabalhos especiais de artistas chilenos, Jaar e Calfuqueo, com o enunciado Cantos Tikmũ’ũn. Em cartaz de 1° de outubro a 27 de novembro, a exposição foi viabilizada por meio da parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e acontece no Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos.

Rio de Janeiro (RJ)

O programa de mostras itinerantes chega ao Rio de Janeiro (RJ) dia 22 de outubro de 2022, no Museu de Arte do Rio (MAR). A exposição, correalizada junto ao MAR com o apoio do Instituto Cultural Vale, fica em cartaz até o dia 22 de janeiro de 2023. A mostra é organizada em torno do enunciado Os retratos de Frederick Douglass e contempla obras de Anna-Bella Papp, Arjan Martins, Daiara Tukano, Daniel de Paula, Deana Lawson, Frida Orupabo, Gala Porras-Kim, Jaider Esbell, Joan Jonas, Noa Eshkol, Paulo Kapela, Seba Calfuqueo e Tony Cokes.

Arles (França)

Pela primeira vez na França, o programa de mostras itinerantes da 34ª Bienal chega à cidade de Arles, numa mostra produzida e realizada pelo LUMA Arles em conjunto com a Fundação Bienal de São Paulo, com o apoio da Fundação ENGIE. A curadoria da mostra é de Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª Bienal de São Paulo, e Vassilis Oikonomopoulos, diretor de exposições e programações do LUMA Arles. Com trabalhos de Alice Shintani, Amie Siegel, Carmela Gross, Daiara Tukano, Gala Porras-Kim, Jaider Esbell, Manthia Diawara, Naomi Rincón Gallardo, Noa Eshkol, Regina Silveira, Seba Calfuqueo, Sueli Maxakali, Victor Anicet e Zózimo Bulbul, a mostra traz como fios condutores os enunciados A ronda da morte de Hélio Oiticica, Cantos Tikmũ’ũn, O sino de Ouro Preto e Os Retratos de Frederick Douglass. A exposição fica em cartaz de 16 de dezembro de 2022 a 5 de março de 2023 e a entrada é gratuita.

Serviço
34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto
Programa de mostras itinerantes

Em cartaz:

LUMA Arles
Arles (França)
16 de dezembro 2022 – 5 de março 2023
Les Forges, Parc des Ateliers
35 avenue Victor Hugo
13200 Arles
quarta – segunda, 10h – 18h
entrada gratuita

Compartilhe
a- a a+