Acessibilidade e inclusão

Maquete tátil para visita acessível a cegos assistida por mediador. © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo

A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto conta com uma série de iniciativas de acessibilidade e inclusão, planejadas com o apoio da consultoria especializada Mais Diferenças, que desenvolveu um projeto abrangente envolvendo diversas instâncias da exposição. 

Conheça abaixo os cuidados adotados para que todos se sintam bem-vindos e tenham suporte e autonomia em sua experiência na visita à exposição. Veja o que pode funcionar para você!



Audioguia inclusivo

Com vozes de Marília Gabriela, Adriana Couto, Sara Bentes e André Trigueiro, o audioguia inclusivo da 34ª Bienal passa por 20 obras de arte e objetos que compõem a mostra. 

Ao seguir o percurso proposto – desde os objetos do Museu Nacional, no térreo, até a obra Two Choirs [Dois coros], de Ana Adamović, no final do terceiro pavimento – o visitante é guiado por todos os andares do pavilhão. Cada uma das faixas apresenta histórias curiosas relacionadas às obras, comenta processos das e dos artistas, além de descrever as peças. 

Você pode acessar o audioguia gratuitamente de três formas: no site da 34ª Bienal; baixando o aplicativo do Musea ou pelos QR Codes disponibilizados nas legendas das obras selecionadas. Além disso, no Musea, também estão disponíveis vídeos em que o conteúdo das faixas é interpretado em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto é uma correalização da Fundação Bienal de São Paulo com o Goethe-Institut, com consultoria de acessibilidade pela Mais Diferenças; desenho de som e trilha sonora por Fernando Cespedes; e distribuição pelo Musea.



Videolibras

O videolibras passa por 9 obras da exposição que pontuam conceitos curatoriais importantes da 34ª edição. O roteiro envolve os trabalhos do coletivo peruano Yuyachkani; Evil.16 (Torture.Musik), 2009-11, de Tony Cokes; The Canberran Characters [Os personagens de Canberra], 2020‑21, de Tamara Henderson; Nos erguemos ao levantar outras pessoas, 2021, de Marinella Senatore; Kanau’ kyba, 2020, de Gustavo Caboco; as fotografias de Deana Lawson; Kahtiri Ēõrõ – Espelho da vida, 2020, de Daiara Tukano; Educação pela noite, 2020, de Clara Ianni e A Hundred Times Nguyen [Cem vezes Nguyen], 1994, de Alfredo Jaar.



Mediação

Sempre que há demanda, a Fundação Bienal disponibiliza intérpretes de Libras para as ações de difusão cultural e mediação. Além disso, a exposição oferece, audiodescrições das obras para cegos e materiais de apoio impressos em fonte ampliada e em Braile, contendo o texto curatorial e textos sobre as obras e os artistas. Caso precise, basta solicitar aos orientadores de público da entrada,

A equipe de mediação é preparada para receber pessoas com deficiências físicas, sensoriais, intelectuais e mobilidade reduzida. Vale lembrar que o acesso à mostra e a todas as atividades de mediação e programas públicos é gratuito.



Visitas mediadas acessíveis

Para atender às necessidades dos diversos visitantes, a Bienal oferece visitas mediadas inclusivas com interpretação em Libras, toda quarta-feira, às 10h30, e aos sábados, às 15h30. Agende sua visita aqui!

Também foi preparado um roteiro tátil para pessoas cegas ou com baixa visão. O percurso passa pelas obras dos artistas Roger Bernat, Alice Shintani, Regina Silveira, Oscar Tuazon e Ximena Garrido-Lecca. Ao chegar na exposição, dirigia-se ao Espaço de Mediação do térreo que um profissional irá te ajudar!



Textos em Braile e em fonte ampliada 

Além do roteiro tátil para pessoas cegas e com baixa visão, os textos curatoriais e sobre as obras foram impressos em Braile e em versão com fonte ampliada e alto contraste. Procure os espaços de mediação para ter acesso ao material! 



Maquetes táteis

No espaço de mediação do térreo, você encontra maquetes táteis do Parque Ibirapuera e do Pavilhão Ciccillo Matarazzo para entender as dimensões do edifício



Acessibilidade física 

Temos elevadores e rampas de acesso, banheiros adaptados e sistema de sonorização de emergência. Além disso, cadeiras de rodas são disponibilizadas para uso durante as visitas – basta pedir a um orientador de público na entrada do pavilhão!



Sinalização

No espaço expositivo, todos os textos são impressos com fontes ampliadas, para garantir a leitura a pessoas com baixa visão.



Na web

A internet é um importante meio para acessibilidade de conteúdos. Por isso, este site conta com recursos de acessibilidade, como tradutor automático de texto para Libras e opções de ajuste de contraste e tamanho da fonte. Ainda nesta plataforma são disponibilizadas todas as publicações da 34ª Bienal para visualização e download em pdf, possibilitando a leitura pelo computador e, dessa forma, o acesso a seus conteúdos por pessoas com deficiências visuais. 

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