Conversação com Juraci Dórea e Luciana Lyra Programação pública

28 Out 2021 19:00 - 20:00 Pavilhão da Bienal
Vista da obra <i>deposição</i>. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Vista da obra deposição. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Proposta pelas artistas Vânia Medeiros e Beatriz Cruz, a série Conversações é um dos eixos de ativação da obra deposição, de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter, que ressignifica uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago a partir de de seus usos na Bienal. 

Neste encontro, o artista da 34ª Bienal de São Paulo, Juraci Dórea, e a pesquisadora Luciana Lyra, conversam sobre a relação entre arte, culturas populares e território.

A conversa antecede a abertura da exposição individual de Juraci Dórea — debaixo do barro do chão —, que abre neste sábado no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e integra a rede de instituições parceiras da 34ª Bienal de São Paulo. 

Desta conversação, participam:

  • Nascido em Feira de Santana (1944, Bahia), Juraci Dórea formou-se em arquitetura e possui um importante trabalho, principalmente no que diz respeito a questões ecológicas e ao diálogo com a cultura popular e o povo sertanejo. Nos anos 80, Dórea sai do circuito tradicional de arte e começa a exibir seu trabalho no sertão. Na série Terra (1982–), o artista incorpora elementos do imaginário do sertanejo, como o couro, dialogando com a paisagem e os moradores do lugar onde as obras são expostas. 
  • Luciana Lyra é atriz, encenadora, dramaturga, escritora. Coordenadora e professora do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), professora do Depto. de Ensino da Arte e Cultura Popular, na mesma universidade. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRN e do Programa de Pós-graduação em Teatro da UDESC. Pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa MOTIM - Mito, Rito e Cartografias Feministas nas Artes (CNPq). Artista fundadora do estúdio Unaluna - Pesquisa e Criação em Arte-SP. Como atriz atuou em espetáculos como: Cangaceiras guerreiras do sertão (2020/2021), Um berço de pedra (2017), Memória da Cana (2009), Assombrações do Recife Velho (2005). Como dramaturga e diretora tem os trabalhos autorais: Guerreiras (2010); Homens e Caranguejos (2012), Obscena (2015), Lunik (2013/2019), Fogo de Monturo (2015), Quarança (2016), Louise ou desejada virtude da resistência (2017), Hipatia (2021).
  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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