Conversação com Alice Shintani e Brígida Campbell Programação pública

23 Out 2021 16:00 - 17:00 Pavilhão da Bienal
Vista da obra <i>deposição</i>. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Vista da obra deposição. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Proposta pelas artistas Vânia Medeiros e Beatriz Cruz, a série Conversações é um dos eixos de ativação da obra deposição, de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter, que ressignifica uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago a partir de de seus usos na Bienal. 

Neste encontro, as artistas conversam sobre as possiveis relações entre arte, cidade e esfera pública. 

Desta conversação, participam:

  • Nascida no que hoje conhecemos como Jardim Miriam, na divisa entre Diadema e São Paulo, Alice Shintani é artista visual formada em engenharia de computação pela Unicamp. Nos anos 1990, trabalhou ativamente nos projetos iniciais de implantação da internet no Brasil. A partir de 2001, migra para as artes visuais através de cursos extra-acadêmicos e participações em mostras individuais e coletivas no país em instituições públicas e privadas. A partir de 2010, passa a acompanhar a reocupação do espaço público pelas ruas de São Paulo. Entre 2014 e 2016, desliga-se completamente do sistema de arte e atua como vendedora ambulante de doces em tempo integral em feiras livres e praças da cidade. Retorna ao circuito em 2017, quando recebe uma bolsa de residência na Delfina Foundation em Londres como premiação da feira SP–Arte. Desde então, tem conduzido propostas artísticas na confluência entre espaços públicos, institucionais e comerciais. É uma das artistas da 34ª Bienal de São Paulo e do seu programa de mostras itinerantes.
  • Brígida Campbell é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG. É também doutora em Artes Visuais pela ECA-USP, mestre pela EBA-UFMG e autora do livro Arte para uma cidade sensível – Arte como gatilho para a produção de novos imaginários. Seu trabalho transita por diversas linguagens artísticas, como pintura, desenho, instalação, vídeo, intervenções urbanas e artes gráficas, explorando as relações entre arte e cidade. 
  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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