Apresentação Mbé & Marco Scarassatti Programação pública

25 Nov 2021 19:00 - 20:00 Pavilhão da Bienal
Retrato de Mbé. © Vitor Granete
Retrato de Mbé. © Vitor Granete

Nesta quinta-feira, às 19h, convidamos o público a assistir a apresentação de Mbé & Marco Scarassatti. O duo apresenta uma improvisação experimental, composta por cantos e toques afro-diaspóricos, inspirados na palavra yorubá Ìfura, que significa intuição. 

Nascido e criado na favela da Rocinha, Mbé (palavra yorubá que significa “existir”), é o nome que carrega o projeto solo de Luan Correia. Artista, pesquisador, produtor cultural/musical e engenheiro de som, é formado na escola de cinema 5 Visões, mas escolheu percorrer o caminho da música, que iniciou a partir de seu trabalho no clássico estúdio carioca Audio Rebel. Suas grandes influências musicais são o free jazz, o improviso e o ruído, que nortearam a formação do duo Ó Só com José Mekler. Paralelamente ao trabalho do duo, começou a colecionar samples de jazz, ruídos e gravações feitas nas pesquisas de etnomusicologia.

Marco Scarassatti é compositor, artista sonoro, improvisador e educador musical, além de professor associado da Faculdade de Educação da UFMG. Escreveu o livro Walter Smetak, o Alquimista dos Sons, e possui álbuns lançados no Brasil e no exterior. Em 2021, foi comissionado pela Akademie der Kunst, de Berlim, e realizou o filme-partitura Anestesia, a partir da obra homônima de Walter Smetak. É um dos artistas convidados no Festival CULTUREESCAPE Amazonia 2021, na Suíça.



Correalizadas pela Bienal com o Teatro Cultura Artística com curadoria do Festival Novas Frequências, as apresentações de música experimental da 34ª Bienal são um dos eixos de ativação da obra deposição, de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter, que ressignifica uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago a partir de seus usos na Bienal. 

  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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