Conversação com os grupos de teatro Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Brava Companhia e Antropofágica Programação pública

11 Nov 2021 19:00 - 20:00 Pavilhão da Bienal
Vista da obra <i>deposição</i>. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Vista da obra deposição. Foto: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Proposta pelas artistas Vânia Medeiros e Beatriz Cruz, a série Conversações é um dos eixos de ativação da obra deposição, de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter, que ressignifica uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago a partir de de seus usos na Bienal. 

Neste encontro, a obra deposição será ativada por meio de uma intervenção performática, inspirada nos textos do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. A ação, realizada pelos grupos de teatro Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Brava Companhia e Antropofágica, articula questões relacionadas ao atual contexto de fome no país, a especulação financeira e a reforma agrária.

Desta conversação, participam:

  • O grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes nasce marginal e periférico. Desde os anos 2000, seus trabalhos unem linguagens artísticas com ações políticas. Com a grande maioria dos seus membos morando em uma comuna em Guaianases, o grupo, por meio de uma gestão comunitária, ocupa um terreno na Zona Leste, onde produzem peças teatrais, esculturas públicas, intervenções artísticas, canções e poemas. 
  • A Brava Companhia é um grupo de teatro que atua desde 1998 na periferia da região sul da cidade de São Paulo, onde desenvolvem espetáculos, experimentos cênicos e atividades formativas e de agitação cultural. O grupo também é um importante articulador cultural na região, acionando outros grupos, coletivos e artistas do território.
  • Fundado em 2002, o grupo de teatro Antropofágica possui mais de 30 integrantes permanentes e possui sua trajetória atrelada ao espírito do Manifesto Antropofágico. Dentre a sua produção, mais de 20 espetáculos denotam a busca por uma teatralidade brasileira contemporânea, interessada em explorar as possibilidades criativas contidas na tensão entre as esferas do teatro político, da indústria cultural e das vanguardas estéticas.
  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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