Em "Nas ruínas da floresta", o pesquisador Paulo Tavares apresenta a ideia de que a presença das sociedades ameríndias na região amazônica teve e tem um grau de complexidade tão elevado que a floresta pode ser pensada como uma enorme “cidade”, repleta de vestígios ou “ruínas” dessa presença. Tavares também propõe a ideia do "design além do humano", baseada tanto no pensamento dos povos amazônicos quanto na ciência contemporânea, para questionar os limites que costumam separar os humanos de outros seres, como a linguagem, a capacidade de planejamento ou a intencionalidade das ações. Entre os exemplos citados está a habilidade cognitiva de animais.
No artigo The Study of Acoustic Signals and the Supposed Spoken Language of the Dolphins [Estudo sobre os sinais acústicos e a suposta linguagem falada dos golfinhos] (2016), a pesquisadora Vyacheslav A.Ryabov relata o estudo científico desenvolvido na Reserva Natural Karadag, em Feodosia, Ucrânica, na qual dois golfinhos foram gravados se comunicando através de pulsos sonoros, com alternância entre momentos de "fala" e de "escuta", como em uma conversa. Veja aqui (texto em inglês)