Nascido em Nápoles, Itália, em 1973, Jacopo Crivelli Visconti é crítico e curador independente. Radicado em São Paulo, é Doutor em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP), é autor de Novas derivas (WMF Martins Fontes, São Paulo, Brasil, 2014; Ediciones Metales Pesados, Santiago, Chile, 2016). Como membro da equipe da Fundação Bienal de São Paulo (2001-2009), foi curador da participação oficial brasileira na 52ª Biennale di Venezia (2007).
“Crivelli Visconti reúne uma carreira com circulação internacional além de uma valiosa trajetória dentro do Brasil. Tem também uma grande conexão com a Fundação Bienal, o que possibilitará um trabalho de cooperação para um projeto ambicioso”, afirma o Presidente da Fundação Bienal José Olympio da Veiga Pereira.
Entre seus trabalhos recentes estão: Untimely, Again, Pavilhão da República de Chipre na 58ª Biennale di Venezia, Itália (2019); Brasile – Il coltello nella carne, PAC – Padiglione d’arte contemporanea, Milão, Itália (2018); Matriz do tempo real, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil (2018); Memories of Underdevelopment, Museum of Contemporary Art of San Diego, EUA (2017); Héctor Zamora – Dinâmica não linear, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2016); Sean Scully, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2015); Ir para volver, 12a Bienal de Cuenca, Equador (2014). É colaborador regular de publicações de arte contemporânea, arquitetura e design, além de escrever para catálogos de exposições e monografias de artistas.
Para selecionar o curador da 34ª Bienal de São Paulo, José Olympio, convidou cinco curadores, nacionais e internacionais, para apresentarem projetos expositivos a partir de um mesmo entendimento: de que a arte é, por excelência, uma plataforma para a diversidade de pensamento e um meio apropriado para a reunião de diversos segmentos em torno de um projeto comum. Aliada à pluralidade da própria cidade de São Paulo, e com o envolvimento de outras instituições igualmente potentes, a Fundação Bienal pretende que a 34ª Bienal seja uma iniciativa verdadeiramente colaborativa. “Se conseguirmos criar um projeto com essas premissas de trabalho e que saiba ativar essas potências, daremos uma enorme contribuição para a arte e o país”, acredita José Olympio.
“É uma enorme honra para mim voltar a trabalhar para a Fundação Bienal de São Paulo. A 34ª Bienal nasce com o desejo de ser uma exposição sofisticada do ponto de vista curatorial, mas também acessível para o grande público nacional e internacional que visita o evento”, afirma Jacopo Crivelli Visconti.
Para desenvolver o projeto da 34ª Bienal de São Paulo, Crivelli Visconti formou uma equipe composta pelo curador-adjunto Paulo Miyada (curador, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo) e pelos curadores convidados Carla Zaccagnini (artista, São Paulo-Malmo); Francesco Stocchi (curador de Arte Moderna e Contemporânea, Museum Boijmans Van Beuningen, Rotterdam); Ruth Estévez (curadora geral, Rose Art Museum, Boston; diretora, LIGA DF, Cidade do México).