Deana Lawson Centropy

09 Jun 11 Out 2020 Kunsthalle Basel Exposição individual
Deana Lawson, <i>Chief</i>, 2019. Cortesia da artista e Sikkema Jenkins & Co., Nova York
Deana Lawson, Chief, 2019. Cortesia da artista e Sikkema Jenkins & Co., Nova York

A artista estadunidense Deana Lawson (1979, Rochester, NY, EUA) produz retratos da vida contemporânea negra que, apesar de serem meticulosamente encenadas, são profundamente íntimos. A exposição de Lawson no Kunsthalle Basel (Basileia, Suíça) – que teve sua abertura adiada devido às medidas de isolamento social para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 – acontece entre 9 de junho e 11 de outubro 2020. A individual da artista, Centropy, é uma das colaborações internacionais da 34ª Bienal de São Paulo.

Por sua participação na 34ª Bienal, Lawson foi convidada a viajar para o Nordeste da Bahia, no Brasil. Em Salvador, ela produziu um conjunto de fotografias que retratam pessoas e lugares marcados pela forte presença de culturas de raiz africana. Essas fotografias estão incluídas na sua exposição no Kunsthalle Basel, a primeira na Suíça e a maior exibição já feita do seu trabalho. O título da exposição, Centropy, oposto de entropy, descreve uma eletrificação da matéria que leva a renovação criativa e ordem.

Sensível aos estereótipos nos retratos ocidentais de africanos e afrodescendentes, Lawson explora predominantemente tópicos como fisicalidade, identidade, gênero e família em uma prática que se baseia em longas pesquisas sobre negritude e representatividade. Produzidas em sua maioria em espaços domésticos, essas fotografias são carregadas de uma atmosfera ambígua, entre o voyeurismo, o teatral, o etnográfico e o militante, sem encaixar-se plenamente em nenhuma dessas possíveis leituras da obra.

Saiba mais sobre a artista aqui.

Leia o texto curatorial de Elena Filipovic, diretora e curadora do Kunsthalle Basel, aqui

  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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