Os Círculos de Arte são momentos de conversa entre o público e a equipe de mediação da 34ª Bienal que têm por objetivo a construção compartilhada de sentidos sobre as obras expostas e as possíveis relações entre elas. Inspirados nos princípios de autonomia, horizontalidade e dialogicidade propostos por Paulo Freire, serão realizados treze Círculos de Arte, um por semana, sobre os enunciados que organizam a exposição.
Inscrições abertas aqui! As vagas são limitadas.
Local: espaço de mediação, localizado no térreo
Círculo de Arte #12 - Os retratos de Frederick Douglass
Frederick Douglass foi escritor, orador, político e, acima de tudo, ativista em prol da abolição da escravidão – que ocorreu em todo o território dos Estados Unidos apenas em 1865 –, tornando-se uma das figuras mais reconhecidas e admiradas nessa luta. Ao morrer, em 1895, era mundialmente considerado um dos homens mais importantes na história dos Estados Unidos, considerado a pessoa mais fotografada do século 19 de todo o seu país. Além de ser um dos enunciados da exposição, o conjunto único de retratos apresentado na 34ª Bienal mostra como ele tinha plena consciência de que sua imagem de homem negro livre poderia ter grande amplitude na luta contra a escravidão e percebeu, de modo pioneiro, que a circulação massiva que o meio fotográfico permitia seria importante no suporte à luta antirracista e contra as práticas segregacionistas do pós-abolição.
Círculo de Arte #12 - Os retratos de Frederick Douglass
25/11, quinta-feira, 16h
27/11, sábado, 16h
Ponto de encontro: Espaço de Mediação do térreo
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Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).