A Fundação Bienal de São Paulo apresentou a mostra Vento até 13 de dezembro de 2020 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo como parte da programação da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. A visitação seguiu rigorosamente protocolos sanitários estabelecidos para o setor cultural.
Intitulada a partir do filme Wind [Vento] (1968), de Joan Jonas, a exposição composta majoritariamente por obras desmaterializadas, em áudio e vídeo, busca ressaltar uma sensação de espaço e distância que raramente pode ser experimentada pelo público. Nenhuma parede expositiva será construída, e a arquitetura do Pavilhão Ciccillo Matarazzo ficará em seu estado natural, acolhendo as obras diretamente, sem elementos que possam criar uma mediação entre a escala humana dos trabalhos e as dimensões monumentais do Pavilhão.
No dia 13 de novembro, às 18h, a mostra foi inaugurada com uma performance de Paulo Nazareth no edifício fechado (sem público presencial), que pode ser acompanhada ao vivo pelo Instagram da Bienal. Saiba mais sobre a performance aqui.
Leia o texto curatorial, escrita pelo curador-geral Jacopo Crivelli Visconti e o curador-adjunto Paulo Miyada aqui:
Figuram em Vento 21 artistas: Alice Shintani (1971, São Paulo, SP), Ana Adamović (1974, Belgrado, Sérvia), Antonio Dias (1944, Campina Grande, PB), Clara Ianni (1987, São Paulo, SP), Deana Lawson (1979, Nova York, EUA), Edurne Rubio (1974, Burgos, Espanha), Eleonore Koch (1926 - 2018, Berlim, Alemanha), Gala Porras-Kim (1984, Bogotá, Colômbia), Jacqueline Nova (1935-1975, Gante, Bélgica), Jaider Esbell (1979, Normandia, RR), Joan Jonas (1936, Nova York, EUA), Koki Tanaka (1975, Kyoto, Japão), León Ferrari (1920-2013, Buenos Aires, Argentina), Luisa Cunha (1949, Lisboa, Portugal), Melvin Moti (1977, Roterdão, Países Baixos), Musa Michelle Mattiuzzi (1983, São Paulo, SP), Neo Muyanga (1979, Joanesburgo, África do Sul), Paulo Nazareth (muitas datas, Watu Nak, Vale do Rio Doce, MG), Regina Silveira (1939, Porto Alegre, RS), Ximena Garrido-Lecca (1980, Lima, Peru) e Yuko Mohri (1980, Kanagawa, Japão).
Veja a lista de obras de Vento aqui.
Exposição Vento
14 de novembro a 13 de dezembro de 2020
qua, sex, sáb, dom, 11h – 19h; qui, 11h – 20h
*entre 11 e 12h, idosos e pessoas em grupo de risco terão prioridade
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
Entrada gratuita
Visitas para pessoas com deficiência visual
Duração: 60 minutos
qua, qui, sex, sáb, dom: das 11h às 17h30
Agendamento aqui
Visitas em LIBRAS
Duração: 60 minutos
sábados: 15h e 16h
Agendamento aqui
Confira, abaixo, nosso convite em Libras:
Confira o vídeo, produzido pelo canal Arte que Acontece, no qual obras e artistas da exposição são comentados pelos curadores Jacopo Crivelli Visconti e Paulo Miyada!
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Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).