Os Círculos de Arte são momentos de conversa entre o público e a equipe de mediação da 34ª Bienal que têm por objetivo a construção compartilhada de sentidos sobre as obras expostas e as possíveis relações entre elas. Inspirados nos princípios de autonomia, horizontalidade e dialogicidade propostos por Paulo Freire, serão realizados treze Círculos de Arte, um por semana, sobre os enunciados que organizam a exposição.
Inscrições abertas aqui! As vagas são limitadas.
Local: espaço de mediação, localizado no térreo
Círculo de Arte #6 - Hiroshima mon amour, de Alain Resnais
“As reconstruções, por falta de outra coisa”, “As explicações, por falta de outra coisa”, “As fotografias, por falta de outra coisa”, diz Ela, a protagonista (francesa) de Hiroshima mon amour, o clássico dirigido por Alain Resnais em 1959, na sequência inicial do filme. “Você não viu nada em Hiroshima, nada”, diz o outro protagonista, Ele (japonês): mesmo com seus esforços e boas intenções, Ela não compreenderá o que se passou em Hiroshima. Na 34ª Bienal, a cena inicial do filme é apresentada como um enunciado que aponta para a arte como um dos caminhos pelos que se busca cercar o incompreensível, não o reduzir a explicações, mas dar-lhe contorno, desenhar o alcance daquilo que irradia. Abrimos este Círculo de Arte dedicado ao enunciado Hiroshima mon amour de Alain Resnais com as perguntas: O que você ama no lugar que você vive? O que um filme nacional tem de diferente de um filme “estrangeiro”?
Círculo de Arte #6 - Hiroshima mon amour, de Alain Resnais
14/10, quinta-feira, 16h
16/10, sábado, 16h
Ponto de encontro: Espaço de Mediação do térreo
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Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).