Os Círculos de Arte são momentos de conversa entre o público e a equipe de mediação da 34ª Bienal que têm por objetivo a construção compartilhada de sentidos sobre as obras expostas e as possíveis relações entre elas. Inspirados nos princípios de autonomia, horizontalidade e dialogicidade propostos por Paulo Freire, serão realizados treze Círculos de Arte, um por semana, sobre os enunciados que organizam a exposição.
Inscrições abertas aqui! As vagas são limitadas.
Local: espaço de mediação, localizado no térreo
Círculo de Arte #3 - Cantos Tikmũ’ũn
O ato de cantar organiza a vida nas aldeias dos Tikmũ’ũn, também conhecidos como Maxakali, povo indígena originário de uma região compreendida entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Grande parte desses cantos, muitas vezes destinados à cura, é executada coletivamente. O ato de cantar se torna, entre os Tikmũ’ũn, parte integral da vida, porque é através do canto que se preservam as memórias e se constitui a comunidade. Na 34ª Bienal, alguns cantos rituais tikmũ’ũn são incorporados à mostra, próximos a obras que sugerem uma reflexão sobre a floresta como ecossistema a ser protegido, respeitado e temido. Neste Círculo de Arte dedicado ao enunciado Cantos Tikmũ’ũn, propomos as perguntas: Quando você pensa em canto, pensa em quê? Quando você canta? A propósito, o invisível pode ser capturado?
Círculo de Arte #3 - Cantos Tikmũ’ũn
25/9, sábado, 16h
Ponto de encontro: Espaço de Mediação do térreo
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Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).