A relação entre visto e não visto, material e imaterial também se faz presente na apresentação da performance de Paulo Nazareth [A] LA FLEUR DE LA PEAU [[A] A FLOR DA PELE] (2020), inédita no Brasil. Como forma de marcar a abertura da exposição sem, no entanto, gerar aglomerações, a performance será realizada no Pavilhão fechado no dia 13 de novembro (sexta), às 18h, e transmitida ao vivo pelo Instagram da Fundação Bienal.
Na obra, pessoas não brancas perfuram um saco de farinha de trigo e reorganizam o pó branco na forma de círculos pela varredura, problematizando, de forma simbólica, relações coloniais de poder, tanto pelos gestos e corpos em cena quanto pela alusão aos diversos significados e usos atribuídos ao círculo (e à geometria) por diferentes sistemas de conhecimento, ocidentais e orientais. A partir do dia seguinte, o público poderá ver, no espaço, o resíduo da ação dos performers, que se transformará ao longo do período expositivo pela ação das correntes de ar do interior do Pavilhão.
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Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).